Nunca mais
apertarei teu corpo
como se quisesse nele
tatuar o meu...
Meus braços
estão vazios e quietos.
Nos meus olhos,
fragmentos de sonhos,
lembranças de atos
que não se repetirão
e a visão dolorida
de uma cama desfeita
e roupas espalhadas...
Gritos de angústia ecoam
no meio da minha noite
e nunca mais poderei voltar...
Nunca mais poderás voltar...
Nunca mais...
Arethuza Viana
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