Teus olhos sabiam
brincar de esconde-esconde
enquanto eu tentava
desvendar mistérios...
Quando te segurava as mãos,
era tanta ternura
que até parecia
que brincávamos de ciranda.
Eu navegava
por todo o teu corpo
como se fosse criança,
no meu barquinho,
num lago lindo
de águas azuis.
Eu vivia ao teu lado
brincando de liberdade...
Agora, ergo os braços
e não te encontro mais.
Aos meus pés,
o sonho desfeito,
como se fosse
o meu brinquedo predileto
em pedaços
espalhados pelo chão.
De repente,
desperto para a realidade
e machucada,
percebo que cresci...
Arethuza Viana
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