domingo, 20 de novembro de 2011

ORGULHO


Só te falo de amor
no meu poema,
ao vir à tona do que fomos:
um mergulho!
Analiso nossa paixão,
um velho tema.
Paixão antiga
por nós dois vivida,
que o meu
poderoso orgulho
torna imensamente
dolorida!

Hoje me ofereces
os espinhos,
em lugar das
perfumadas rosas,
que me oferecias
antigamente...

Onde está a vibração
dos seus carinhos
e as expressões
carinhosas?
Seu nome e o meu,
pronunciados, secamente!

Quanta ironia
nesta vida existe...
Eu me ponho
todo instante a meditar.
será que te amar
passou a ser
o meu castigo?

Se me tornei uma pessoa
amarga e triste,
se não consigo
mais amar e acreditar
em alguém,
que me fala de amor
e está comigo?

Arethuza Viana

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