segunda-feira, 7 de novembro de 2011

GAVETAS DA MEMÓRIA


estão elas.
Algumas semi abertas,
outras expondo
lembranças mofadas.
Gavetas que se abrem
em horas incertas,
tantas imagens
involuntariamente guardadas...

Algumas temo abrir
e achar um desencanto.
Em outras, gosto de rever
o conteúdo lindo.
Algumas se molham
sempre com meu pranto.
Outras me trazem
a alegria de amor infindo!

Encontro da minha infância,
o farto sorriso,
pessoas que se foram
mas me deram o paraiso
em mimos que jamais
se apagarão da memória.

Elas se abrem
e se fecham constantemente,
em recordações
de um triste amor insistente
que tanto mudou
minha vida e minha história!

Arethuza Viana

Um comentário:

  1. Tudo que escreve é especial
    mas de alguma forma me identifiquei
    com este teu poema...
    talvez seja porque a vida as vezes parece uma gaveta não é mesmo?

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