Lá estão elas.
Algumas semi abertas,
outras expondo
lembranças mofadas.
Gavetas que se abrem
em horas incertas,
tantas imagens
involuntariamente guardadas...
Algumas temo abrir
e achar um desencanto.
Em outras, gosto de rever
o conteúdo lindo.
Algumas se molham
sempre com meu pranto.
Outras me trazem
a alegria de amor infindo!
Encontro da minha infância,
o farto sorriso,
pessoas que se foram
mas me deram o paraiso
em mimos que jamais
se apagarão da memória.
Elas se abrem
e se fecham constantemente,
em recordações
de um triste amor insistente
que tanto mudou
minha vida e minha história!
Arethuza Viana
Tudo que escreve é especial
ResponderExcluirmas de alguma forma me identifiquei
com este teu poema...
talvez seja porque a vida as vezes parece uma gaveta não é mesmo?