Que dor é esta
espalhada
pelos cantos da casa,
neste mutismo medroso?
Dor assustada...
Dor na paisagem quieta...
Não tenho mais
a paciência da espera.
Que dor é esta
que penetra fundo
quando penso
na tua última palavra?
Por que acumulo
tanta dor
se nunca vi
o amanhã em teus olhos?
E mesmo assim,
porque encontrei o rumo
dos meus desejos
em teus braços?
Quero apagar memórias,
mas esta dor insiste
no frio silêncio
do “nunca mais...”
Arethuza Viana
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