O meu homem,
por vezes, penetra
num silêncio infinito
e fica tristemente
e fica tristemente
perdido em pensamentos
onde não ouso penetrar
onde não ouso penetrar
por medo
que não me pertençam.
Aí eu sinto uma vontade
Aí eu sinto uma vontade
sem tamanho
de fazer-me travessa,
com jeito de moleque,
fazendo algazarra,
fazendo algazarra,
para arrancar-lhe
um sorriso,
aquele sorriso lindo
aquele sorriso lindo
que só o meu homem tem!
Ele, por vezes
Ele, por vezes
esconde-se
nas memórias
e para afugentar
e para afugentar
o temor que tenho
dos seus pensamentos,
eu o provoco
eu o provoco
com carícias
e o quero
de barba mal feita
me fazendo carinhos,
me fazendo carinhos,
me roçando o pescoço,
o rosto e a nuca.
Nestes momentos
o rosto e a nuca.
Nestes momentos
vou sugando
seus pensamentos,
fragmentos
fragmentos
de lembranças tristes
para absorver tudo
para absorver tudo
para dentro de mim.
Depois do amor,
posso entregar a ele,
Depois do amor,
posso entregar a ele,
pensamentos, novos,
lindos e sem dor !...
lindos e sem dor !...
Arethuza Viana
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