Ainda escrevo dentro a noite.
Escrevo porém, de alma leve.
escrevo, coisas que não te disse
escrevo, coisas que não te disse
e que vou transferindo
da mente para as mãos.
da mente para as mãos.
Hoje, sou toda carinho
E compareço finalmente
ao encontro marcado
ao encontro marcado
comigo mesma,
numa esquina qualquer da vida.
numa esquina qualquer da vida.
Que te importa,
se meus braços,
antes gaivotas sem paz,
se entregaram e
se perderam noutros braços?
Que te importa
se minha boca, antes,
como abelha
tonta e inconstante,
sugou flores e mais flores?
sugou flores e mais flores?
Que te importa
se o meu corpo, antes um barco
sem amarras e sem portos,
pensou se dar?
Que te importa tudo isso,
se só agora estou em paz
com minha consciência?
Meus braços são gaivotas,
num pouso lento e tranquilo.
Minha boca,
é abelha tonta
que suga ávida a mesma flor
e meu corpo,
um barco ancorado
num porto seguro...
Ainda escrevo dentro da noite...
Para dizer
que sei o que é a felicidade.
Que sou única, total
e exclusivamente tua!!!
Ainda escrevo dentro da noite...
Para dizer
que sei o que é a felicidade.
Que sou única, total
e exclusivamente tua!!!
Arethuza Viana
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