quarta-feira, 16 de novembro de 2011

PÁGINA EM BRANCO


Mesmo sem a tua presença,
ainda alimentava a crença
de encontrar-te
numa curva do caminho.
E as páginas do livro
que escrevia,
em cada estrofe
eu te sentia,
pois não esqueci
do teu carinho.
E agora que
te sei tão perto,
ainda mantenho
o livro aberto
e não mais te reconheço!
Deixo em branco
a página derradeira,
pois não és mais
a minha história verdadeira...
Vou-me embora
e de tudo esqueço!

Arethuza Viana

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