segunda-feira, 7 de novembro de 2011

MARASMO


Pensamentos tontos,
enebriados, sem sentido...
Corpo largado, olhar vago,
rosto abatido...
Nnca me imaginei assim,
nesta circunstância...

Onde estou eu,
a não ser neste poema triste?
O que realmente em mim restou?
O que existe?
E a vida fora segue
sem me dar importância...

Nada me atinge,
nada me fere ou castiga...
Mas quem sabe, se alguém
me estende a mão amiga,
me despertasse um sorriso,
um entusiasmo?

Ah... se alguém me descobre
neste quarto frio,
me ajudando a preencher
este inexplicável vazio
e me mostrasse a luz da vida,
muito além deste marasmo!

Arethuza Viana

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