Houve um tempo em que eu
não acreditava em nada
e o pior:
não acreditava em mim!
Minha cabeça,
cheia de palavras e eu achava
que ninguém queria ouví-las.
Amanhecia sem risos e projetos.
Convivia com objetos inanimados
na solidão do meu quarto.
Um dia abri meu coração
para a realidade,
minha verdadeira
missão diante da vida!
Havia ao meu alcance,
uma caneta e um papel...
Desde aquele dia escrevo,
com vontade enorme
de conhecer as pessoas
com a pele, os lábios,
os olhos, a alma e o corpo inteiro.
Percebi finalmente,
que viver sem motivo
é muito mais triste que morrer!
Arethuza Viana
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