segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

PERDIDA


Prisioneira
Desta silenciosa prisão,
colocando num pranto
triste, calado,
a minha súplica
para estar ao seu lado .

Na pele e nos olhos,
eu lhe sinto,
como única prova
de que existe.
o corpo
quieto e faminto,
quer a recompensa
destas horas tristes.

Perdoa amor,
mas sem sua presença
a dor se instala
sem pedir licença.
São os piores
momentos da minha vida.

Perdoa
por me sentir tão insegura,
mergulhada
inteira na amargura,
como uma mulher
totalmente perdida!

Arethuza Viana

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