Ando na noite
te levando comigo,
te levando comigo,
um tanto mutilada,
entregue ao espanto
entregue ao espanto
dos amigos
diante da minha tristeza.
Estrelas
movem-se no meu rosto
diante da minha tristeza.
Estrelas
movem-se no meu rosto
de saudades, estampado.
Estrelas sem brilho.
Estrelas sem brilho.
Estrelas dos meus olhos
que não podem ver-te.
Tua presença tão forte,
que não podem ver-te.
Tua presença tão forte,
despovoou as ruas,
emudeceu os meus amigos,
emudeceu os meus amigos,
e entregou-me
languidamente à noite,
inesperadamente nua...
Tua presença tão forte,
Tua presença tão forte,
estremece-me o corpo
a violentar-me.
Tua presença distante,
Tua presença distante,
brutalmente triste...
E agora,
parece parada no meu rosto
a última estrela,
E agora,
parece parada no meu rosto
a última estrela,
que observa mansa e apagada
os bêbados
os bêbados
que tropeçam em nada.
O sol, vem indiferente,
O sol, vem indiferente,
abrindo caminho
apara um outro dia
apara um outro dia
onde não te encontrarei.
Não vejo cor
Não vejo cor
nas cores que vejo...
E... de repente fraca
E... de repente fraca
e com a alma
absurdamente nua
ando pela rua...
absurdamente nua
ando pela rua...
Arethuza Viana
Pungente e muito romântica tuas falas. Amei e volto, já adicionei em meus favoritos. Bjus
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